Como girar seu negócio com o dinheiro do fornecedor?

Uma das grandes preocupações dos empreendedores está vinculada à gestão financeira de seus negócios, ou seja, como administrar de forma eficiente o capital da empresa. Em nosso blog, já havíamos tratado desse assunto, abordando temas como correção de investimentos e a importância do capital de giro para microempresas. Hoje você vai compreender como girar o seu negócio com o dinheiro do fornecedor.

O capital de giro é necessário para que uma empresa pague seus débitos imediatos evitando assim dívidas e situações mais complicadas. Normalmente está relacionado com os produtos que estão em estoque e com o saldo que receberá de seus clientes. Hoje, trataremos do desenvolvimento do capital de giro utilizando o dinheiro dos fornecedores e não do caixa da empresa. Vamos lá?

É de suma importância que você tenha uma boa relação com seus fornecedores. Isso só é possível comprando e pagando regularmente. Dessa forma, você poderá negociar com eles que, em essência, precisam de você para escoar seus produtos em um prazo menor, pois em se tratando de clientes, os prazos são maiores, uma vez que necessitam de facilidades no pagamento.

Como calcular o capital de giro?

Caso não se lembre de como descobrir a quantia necessária para ter em seu caixa, atenção para às instruções que daremos a seguir:

Some todo o valor dos produtos em estoque com a quantia que você tem para receber de seus clientes. Subtraia desse valor todas as contas que tem a pagar e o resultado é o seu capital de giro. É essa quantia que precisa ter em caixa todos os meses.

Agora, para utilizar o dinheiro do seu fornecedor como capital de giro, basta controlar seu calendário de forma que você receba do cliente sempre antes do vencimento de seus débitos. Importante também criar uma agenda de pagamentos detalhada estabelecendo uma pequena folga entre esses dois períodos. Assim, se alguma emergência surgir, você terá tempo para administrar seu caixa.

A melhor maneira de manter todo esse calendário de pagamentos é utilizando um software de gestão de empresas que agregue todas as informações de fluxo de caixa desde valores até datas em que as transações ocorreram. Esse sistema também deve vincular essas informações ao estoque, podendo assim controlar quais produtos possuem mais saída.

Trabalhando dessa forma, sempre haverá dinheiro em caixa para pagar seus fornecedores e poderá manter seu capital de giro intacto, podendo ainda usar todo o lucro adicional para investir em outras áreas da empresa. Só haverá necessidade de utilizá-lo em casos de contas emergenciais. Atenção: caso seus gastos aumentem, você terá que aumentar a quantia em caixa para girar seu negócio!

Dicas para gerenciar sua empresa

Desde o microempresário até o empresário de alto capital, uma característica que os une é a necessidade de gerenciar suas respectivas empresas. Embora pareça uma tarefa simples, há diversas complicações que podem aparecer pela frente. Se faltar dinheiro, a empresa tem chance de falir. Se sobrar dinheiro, mas esse não for investido e usado corretamente, a chance de faltar em um momento futuro é alta.

Gerenciar uma empresa é, de certa forma, como gerenciar uma casa. Existem despesas que precisam ser cumpridas, manutenções inesperadas, compra de itens necessários (mercado, por exemplo) etc. Logo, ser um bom empresário é ser também um bom gestor, alguém que sabe em que investir e em que poupar.

Contudo, por mais simples e prático que possa parecer, a verdade é que existem diversas complicações que só na hora H surgem. Mesmo quem se prepara, enfrenta dificuldades. Não estar preparado tornará ainda mais difícil e talvez até pior, impossível. Portanto, tente ao máximo evoluir sua gestão empresarial para evitar que isso aconteça.

Abaixo você confere algumas dicas de como girar seu negócio, que podem ser úteis para quem está começando ou mesmo já começou, mas ainda está inseguro ou preocupado.

Tenha tudo planejado previamente

Algo em comum que praticamente todas as operações comerciais de sucesso possuem é um planejamento prévio e bem pensado. Por mais que seja uma simples transação ou aquisição de produto, é fundamental saber por qual motivo essa aquisição deve ser feita.

Existem gastos que são fixos e que variam de mês em mês, por exemplo. Um dos gastos fixos mais comuns é o de energia, necessário em praticamente todas as empresas. Alguns outros são: faxina, pagamento de salários, manutenção regular, etc.

Existem também os gastos imprevistos, isto é, gastos não planejados, mas que podem ocorrer acidentalmente. Um exemplo: uma parte dos computadores da empresa simplesmente param de funcionar, sendo necessário adquirir novos.

Portanto, além de planejar os gastos regulares, reserve também uma renda extra para possíveis gastos inesperados.

Gaste o que for necessário, não o que for desejado

Investir na empresa sempre é uma prioridade por parte do empresário. Contudo, esse investimento não deve ser pautado meramente em algo desejado, mas algo que irá acrescentar, de alguma forma, à empresa.

Em um escritório de contabilidade, por exemplo, cadeiras confortáveis não só embelezam o ambiente como também deixam os funcionários mais felizes, logo mais produtivos. Isso vale para decorações internas e externas, que chamam a atenção dos clientes como também valorizam a empresa como um todo.

Porém, isso não pode ser desregrado, uma vez que é um custo para a empresa que não reverterá em lucro imediatamente. Investir sem prudência é gastar o que não se tem. Portanto, invista o quanto você pode, e não o quanto você quer.

Foque sua empresa em atender um público específico

Trabalhar com o público é, mesmo nos momentos mais cômodos, desafiador. Não só por você estar lidando com pessoas diversas, mas também porque cada situação é única. Isso acaba por exigir paciência, atenção e cuidado.

Uma padaria, por exemplo, tem outro modelo de negócios que a Microsoft, embora também lide com pessoas. Seja vender pão ou o pacote Office, o alvo é o mesmo, isto é, o público. Logicamente, a abordagem varia de acordo com o produto vendido, como também em qual parcela do público a propaganda será focada.

Saiba qual é o seu público-alvo, quem realmente se interessaria por seu produto ou serviço e corra atrás dele, seja pela internet, seja no mundo real. Focar toda a sua atenção em pessoas que não possuem, na teoria, interesse no que você oferece acaba sendo não lucrativo e não retornável.

Evite transações suspeitas e inseguras

Na hora de comprar um produto ou contratar um serviço, todo cuidado é pouco. Isso vale para quem vai vender, visto que sofrer um golpe ou ser vítima de uma fraude pode acontecer a qualquer um. Portanto, preste atenção em cada operação feita em sua empresa, desde as mais simples até as maiores em termos monetários.

Além disso, toda transação comercial entre você e seus fornecedores deve ser feita de modo transparente, sem deixar nada bem esclarecido e acordado. Pois, caso assim não seja, a chance de acontecer um problema futuro, um desentendimento ou algo pior é grande. Portanto, tome cuidado em todas as suas negociações, pois cada uma é importante e inesperada.

Diferencie sua vida empresarial da sua vida pessoal

Uma confusão que pode ocorrer na cabeça de um empresário iniciante, muitas vezes, é se a vida pessoal dele deve estar vinculada à vida empresarial. A resposta é: em partes. No quesito emocional, ambas as vidas devem estar bem alinhadas, a fim de se complementarem e não se anularem. Já na questão financeira, o melhor a ser feito é uma separação distinta.

Isso porque, por mais que o empresário também receba sua parte e use o dinheiro para si, não fazer uma distinção entre o dinheiro da empresa e o dinheiro pessoal pode facilmente levar ao uso inadequado destes. Portanto, separe as duas quantias, para assim não enfrentar problemas de gerenciamento e lucro.

Invista, mesmo que pouco, sempre que puder

Um bom investimento abre diversas portas para o empresário. Não só investir dinheiro em poupança, criptomoedas ou mesmo em terrenos, mas também em coisas relacionadas à sua empresa.

Lembre-se, porém, que o investimento sempre deve ser feito com uma parte da sua renda que não seja primordial. Por exemplo, se em um mês sobrar R$ 5.000, invista parte desse dinheiro extra, isto é, que não fará falta para o pagamento de contas primordiais (energia, funcionários, e por aí vai). Logo, invista o que conseguir, tanto na sua empresa, quanto em outras formas de faturamento.

Tenha uma reserva de emergência

Passar por crises e momentos difíceis é praticamente inevitável. Contudo, há como diminuir essa temporada ruim e, em certos momentos, até mesmo evitá-la. Para isso, ter uma reserva monetária guardada é um ótimo auxílio.

Embora pareça complicado ou não prático, o fato é que deixar uma parte dos seus lucros guardada para situações futuras pode mesmo salvar a sua empresa de situações desagradáveis.

Além disso, manter uma reserva de emergência não só ajuda o seu negócio como também alivia a sua tensão como empresário, visto que existe, até certo ponto, um auxílio para caso as coisas desandem. Assim, seu negócio e sua saúde mental como empresário são mais bem preservados.

Como um sistema de gestão pode te ajudar

Na hora de gerir uma empresa, ter o controle de tudo que acontece dentro dela é fundamental para um bom crescimento. É justamente nessa tarefa que um sistema de gestão pode te ajudar, visto que ele autonomiza e facilita todo o controle que se tem em uma empresa.

Fazer no papel e na caneta todo o controle de uma empresa acaba por ser exaustivo e ineficiente, ainda mais se a empresa for de médio porte. Com isso, buscar dinamizar todo o processo acaba sendo uma ótima opção. Abaixo, você confere algumas das funções que um sistema de gestão pode apresentar.

Organize seus produtos

Parte da rotina de um empresário é organizar sua mercadoria de acordo com diversos critérios. Desde dados mais objetivos (tamanho, volume, peso) até dados mais técnicos (fornecedor, comprador, armazenamento), tudo isso interfere no bem-estar da empresa.

Com um sistema de gestão, não só fica mais fácil como também mais categorizado todo o processo. No papel, ou mesmo em uma planilha do Excel, um minúsculo erro de anotação ou cálculo gera toda uma instabilidade na gestão empresarial.

Suponhamos que você tenha um depósito com 500 produtos, sejam quais forem. Conferir um a um, isto é, tentar categorizar a todos na mão, demandaria muito tempo e trabalho. E seria necessário repetir todo esse processo a cada movimentação de estoque. No Excel, diversas informações seriam dispostas de modo disperso, impedindo uma procura de dados mais simples. No papel, seria ainda mais difícil.

Com um sistema, portanto, você faz apenas uma das tarefas, isto é, você precisa apenas inserir a informação, e deixar o sistema fazer todo o resto, facilitando tanto sua vida quanto a saúde da sua empresa.

Controle suas contas parar girar o negócio

Existem dois tipos de contas que exigem um controle maior por parte do empresário: a de recebimento e a de pagamento.

Contas a receber são o total a ser ganho, isto é, o pagamento do cliente referente a algo comprado (seja um produto seja um serviço). No sistema, aparecem todos os dados, como valor, de quem receber, e data.

Contas a pagar são as despesas totais, isto é, quanto a empresa precisa pagar referente à compra de produtos para revenda, pagamento de funcionários, gastos variados (manutenções, faxina) e gastos inesperados (não pensados previamente). No sistema, também aparecem informações relacionadas.

Relatórios de custo e venda

Algo primordial em um sistema de gestão são os relatórios que podem ser emitidos, já que ajudam e regulam a vida financeira da empresa como um todo.

Um dos relatórios que podem ser vistos pelo empresário é o de preço de custo e venda em referência à quantidade do produto. Ou seja, o sistema mostra quanto custou determinado produto e por quanto foi vendido, tudo isso multiplicando pela quantidade de produtos.

No fim, você acaba tendo tudo na mão, de forma concisa e prática, bastando preencher corretamente os dados no sistema de gestão e emitir os devidos relatórios.

Composição de preço

Na hora de calcular o preço de um produto, muitas coisas entram em jogo. Além de impostos específicos (como o IPI e o ICMS ST), valores como frete e lucro planejado também são considerados.

Em um sistema de gestão, você consegue inserir todos os dados necessários e o sistema completa o valor total do produto para venda. Isso facilita sua vida, além de evitar possíveis erros na hora de calcular corretamente o valor final do produto.

Aplique toda a sua tributação facilmente

Impostos são uma das obrigações do empresário, e devem ser pagos em dia e corretamente. Contudo, muitas vezes é fácil se perder com cada um dos que são necessários. Além disso, calcular todos sobre sua mercadoria acaba sendo esgotante e falho.

Com um sistema, basta inserir os tributos necessários para cada produto e, na hora de lidar com esse produto no sistema, basta aplicar a tributação previamente feita e pensada. Isso não só te economiza tempo, como também evita falhas humanas, que podem gerar até mesmo complicações com o Fisco e a Receita Federal. Logo, usar um sistema de gestão torna seu cotidiano mais fácil e dinâmico.

Entenda melhor seus fornecedores

Todo empresário que comercializa alguma mercadoria sabe que, se ela não for fabricada pela sua empresa, deve vir de algum fornecedor. Ainda, mesmo que tenha origem na empresa, o uso de matéria-prima é imprescindível. Com isso, o fornecedor tem um papel-chave em toda a operação comercial.

Em um sistema de gestão, você pode inserir todos os dados dos seus fornecedores, assim tendo sempre em mão quando for necessário. Isso ajuda quando forem lançadas as despesas no sistema, pois basta indicar qual fornecedor será pago.

Também, quando for hora de pagar essas despesas, todos os dados já estarão prontos, dinamizando todo um processo que tende a ser lento e cansativo.

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